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Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
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Fernando Pessoa, in A Passagem das Horas
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9 comments:
bom ver-te!
beijo
Bom rever-te :)
beijo
Olá Teresamaremar!
As imagens que descobrimos neste post são de uma beleza absoluta e ao vê-las somos atingidos pela nostalgia perfeita. Como gostaríamos de ter vivido nesta época em Paris:)
Beijinhos
Paula e Rui Lima
A chuva, o sol e a neve beijando o chão sagrado e os tectos abençoados de Paris. Continentais ou insulares, mas sempre poéticas, as palavras voam, impressionantes, sob os céus dos séculos e da distância, e pousam sobre a paz e o aconchego dum lar parisiense.
Harmoniosa e bela, a eminente trilogia (de nomes) que nos trazes.
Parabéns!
Olá Paula e Rui
como eu também gostaria de então e lá ter vivido :)
Costumo dizer que já cá não estaria, mas teria sido por certo mais feliz :)
obrigada
Olá Zénite
adoro Caillebotte, as cores, as figuras, e o homem ainda tinha de pintar Paris, de que também tanto gosto :)
obrigada
Viva,
Temos Mestre... e de volta?!
bjo grande
:))) olá Presença :)
ai a mestria.. tão parca, tão parca :)
de volta mas devagarinho :)
beijo
C'est le mélange des genres le plus réussi de la blogosphère.
Apetecia-me dizê-lo em francês although the English wouldn' go wrong neither.
Art meets art. E de uma maneira tão ntrinsicamente bela que arregalo os olhos. Até que vejo.
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