Tuesday, February 26, 2008

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uma discreta exuberância,
o quotidiano exacerbado, redimensionado
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minucioso no pormenor, pele, poros,
quase reais, não fora o tamanho desmesurado, ou não, das suas figuras
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Ron Mueck, escultor do hiper-realismo,
a ambígua relação entre o real e o artificial
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a beleza do imperfeito, um tudo nada do belo-horrível
o grotesco prendendo-nos
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cada personagem tem uma história, uma vida
um pensamento por detrás do olhar
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myspace layout

7 comments:

Haddock said...

a inefável beleza do grotesco...
sempre disse isso a propósito de witkin, mas aplica-se - ainda que com maior suavidade - a mueck...

Anonymous said...

Ou...a insignificância de cada um de nós, amiúde ignorada, em relação a tudo o que é verdadeiramente importante.

"Pequeninos", citando Mestre Almada.

E mesmo os que são "grandes"...conhecem bem a sua verdadeira dimensão.
Por isso modestos.

pequenino

náufrago do tempo e lugar said...

Na aparente desarmonia espacial, o estável equilíbrio do hipermodernismo… em quantidades provocantes, ou seja, em “porções” “hiper” e “ultra” q.b. Adoro estes prefixos quando aplicados às artes. :)

A vanguarda é a “beleza da provocação”, como nos diz Humberto Eco em “História da Beleza”. E creio que aqui já estamos para além da "avant-garde".

Esculturas sublimes. Palavras cuidadas, eficazes, exactas.

Só receio não ter capacidade para memorizar todos os grandes expoentes das artes que aqui nos trazes.


Bom fim-de-semana.

Anonymous said...

Assustador e ao mesmo tempo esplendido!
Querida, vc me surpreende sempre!
aparece!

Lealdade Feminina said...

nossa, gostei muito do seu blog... há tanto tempo que virei lixo humano em Portugal, que nunca mais entrei numa galeria de arte... Obrigada...

vieira calado said...

Muito interessante: Mas... donde vem tudo isto?
Cumprimentos

Luís Galego said...

a beleza do imperfeito...