Thursday, August 16, 2007

On Va à La Plage

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Eugène Boudin (1824-1898)
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Plage à Trouville, 1860-70
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Edouart Manet (1832-1883)
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Sur la plage à Boulogne, 1872
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Alfred Sisley (1839-1899)
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Les Régates à Moseley, 1874
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Paul Cézanne (1839-1906)
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La Baie de l'Estaque, 1886
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Claude Monet(1840-1926)
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La plage de Sainte-Adresse, 1867
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Pierre-Auguste Renoir(1841-1919)
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Jeunes filles au bord de la mer, 1894
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Paul Gauguin(1848-1903)
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Mahana no Atua, 1894
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Gustave Caillebotte(1848-1894)
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Regate en Argenteuil, 1888
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Vincent Van Gogh (1853-1890)
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La plage de Schéveningue, 1882
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Georges Seurat (1859-1891)
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Une Bagnade à Asnières, 1884
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Paul Signac (1863-1935)
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Port de Saint-Cast, 1890
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O Impressionista “prende” o momento, a sensação. É a pintura a sair à rua, pela primeira vez. Uma forma diferente de aperceber a natureza, não como se de uma máquina fotográfica se tratasse, não o detalhe, mas a impressão sentida, vivida.
Técnica que se anunciara em Eugène Boudin, precursor deste movimento, que já trabalhava a técnica de pintura ao ar livre, mestre de Monet.
Os contornos diluem-se, as sombras tornam-se imprecisas. As cores aplicam-nas em pinceladas justapostas que permitem maior luminosidade. Vivas.
Cores outras, diferentes das até aí comuns na pintura. E, assim, a natureza surge outra. Luz e movimento. Fluidez de horizontes. Sol, entardecer, neve. As variações atmosféricas, nevoeiro e vento.
A Bretanha e a Normandia atraem pela sua luz e paisagens marítimas. Paisagens em movimento que proporcionam jogos de horizontalidade e verticalidade e atraem os pintores impressionistas, bem como os dos movimentos seguintes.
Signac, neo-impressionista, o pintor da luz e do pontilhismo, mestre de Gauguin, pós-impressionista, é ele quem aconselha este a recorrer às cores fortes.
Gauguin, ponte com as novas tendências, é o motor da École de Pont-Aven, localidade onde se faz o encontro de rio e mar, e, devido à sua escola, torna-se um lugar de afluência e encontro de artistas. A pintura jogo de contrastes em ruptura com o Impressionismo, em comum a paixão pelo mar e os longos horizontes.

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10 comments:

TRIONFO AL GRAND said...

...Vamos à praia com muita arte!! Gostei muito como sempre!!!=))**

Anonymous said...

Post propício.
O mar.
Sempre o mar. A cor. A diversidade que não o é. As diferentes perspectivas sobre o mesmo tema, atraentes e complementares, unas e belas.
O mar.
"Salgado", com ou sem "lágrimas de Portugal", mas constantemente sedutor e inebriante.

Mar imenso.
Azul.
Onde me perco.

bettips said...

Lindíssima a ideia! Para mim, olhar os outros - alguns tive o prazer de ver mesmo - e "viver" Gauguin, quente e doce! Bjinhos

o Reverso said...

vim, mas de passagem e a correr pois tenho andado muito ocupado. vou ausentar-me, mas não de férias.
tudo bem por cá.

Zénite said...

Não sei se aprecio mais a forma como os impressionistas "prendem" o momento sensorial - gosto de lhe chamar "retínico instante", pese embora a não analogia com a máquina fotográfica - se o teu verbo, todo ele pleno de luz, cor e movimento. E sabedoria!

Sublime, pois, o que nos dizes e trazes.

Abraço.

Anonymous said...

Minha querida Teresa

Sinto falta da sua importante presença no meu cantinho que é seu tambem!

spring said...

olá teresamaremar!
a beleza do impressionismo na sua visão da praia... simplesmente belo
beijinhos
paula e rui lima

O Profeta said...

Sou professor deartes, sabias?
Encanta-me o teu espaço...

Profético beijo

Luís Galego said...

selecção maravilhosa...uma galeria, que ao som de Chopin me faz sentir pequenino, mas feliz.

Anonymous said...

O que vêem os teus olhos mais que os meus, se os teus têem o mesmo que os meus?
-Não são os olhos que vêem. Os olhos não vêem nada, apenas deixam passar luz e sombras para dentro de ti.
Só se vê o que se quer ver e para isso é preciso querer; algo que nem todos querem...