Friday, September 12, 2008

.
.
.
..
.
.
.

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
.
.
Fernando Pessoa, in A Passagem das Horas
.
.



.


.
My words fly up, my thoughts remain below.
Words without thoughts never to heaven go.
.
.
.
Shakespeare
.
.
.
Trago-o porque sim. É uma paixão tão antiga, nem sei porque não o trouxe antes.
.
.
.
Gustave Caillebotte (1848-1894)
.
.

.

.



myspace layout

9 comments:

Bandida said...

bom ver-te!


beijo

teresamaremar said...

Bom rever-te :)

beijo

spring said...

Olá Teresamaremar!
As imagens que descobrimos neste post são de uma beleza absoluta e ao vê-las somos atingidos pela nostalgia perfeita. Como gostaríamos de ter vivido nesta época em Paris:)
Beijinhos
Paula e Rui Lima

Zénite said...

A chuva, o sol e a neve beijando o chão sagrado e os tectos abençoados de Paris. Continentais ou insulares, mas sempre poéticas, as palavras voam, impressionantes, sob os céus dos séculos e da distância, e pousam sobre a paz e o aconchego dum lar parisiense.

Harmoniosa e bela, a eminente trilogia (de nomes) que nos trazes.

Parabéns!

teresamaremar said...

Olá Paula e Rui

como eu também gostaria de então e lá ter vivido :)
Costumo dizer que já cá não estaria, mas teria sido por certo mais feliz :)

obrigada

teresamaremar said...

Olá Zénite

adoro Caillebotte, as cores, as figuras, e o homem ainda tinha de pintar Paris, de que também tanto gosto :)

obrigada

SMA said...

Viva,

Temos Mestre... e de volta?!

bjo grande

teresamaremar said...

:))) olá Presença :)

ai a mestria.. tão parca, tão parca :)

de volta mas devagarinho :)

beijo

Unknown said...

C'est le mélange des genres le plus réussi de la blogosphère.

Apetecia-me dizê-lo em francês although the English wouldn' go wrong neither.

Art meets art. E de uma maneira tão ntrinsicamente bela que arregalo os olhos. Até que vejo.