Monday, October 8, 2007

De Gioconda a Quixote, (sor)riso(s)

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o sorriso, o riso
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A misteriosa dama
O engenhoso fidalgo
confrontos de passado e presente
real e ideal
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a sabedoria
a inocência
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o olhar a viajar
o ensejo de descobrir
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absurdos e absolutos
perturbantes mistérios
au-delà do que a vista alcança, au-delà da mente
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O pensamento,
o lugar do privilégio
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A loucura,
porque ténue é a fronteira
entre a sanidade e a insanidade
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heróis das nossas pessoais novelas
essências e inocências
enigmáticos sorrisos, cavaleiros andantes
assim somos
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* imagens
La Gioconda, Leonardo da Vinci
D. Quixote, Daumier
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10 comments:

PostScriptum said...

Vir ao teu espaço, conterrânea, é aprender, é deleite.
Beijinhos

Anonymous said...

Uma faz-nos cavalgar na paisagem enigmática dominada pelo seu sorriso, enquanto o outro nos repousa o pensamento, em tela que quer seguir o exemplo.

Ambos falam, nos falam.
Ela com o olhar, ele com a alma.
Ela serena, ele frenético.
Ela posando, ele desbravando.

Mas ambos heróis.
Reais ou imaginários, pouco importa, e universais.

teresamaremar said...

Boa tarde Postscriptum

grata pelas palavras

teresamaremar said...

Boa tarde Rigoletto

enigmática a paisagem, onde os sonhos dele se engrandecem,
enigmático o sorriso, por detrás do qual ela esconde mistérios

isabel mendes ferreira said...

fico com o sorriso.


prefiro.


mas prefiro o Teu.
:)


(tudo bem?)


_________________.


adoro todos os teus blogs....:)


porque será?

teresamaremar said...

O sorriso é a sublimação do riso.

Adoras... porque teimas ser bondosa :)


beijo, ensolarado [outra teima, a deste sol persistente :) ]

Luís Galego said...

o sorriso, enigmático, sempre me perturbou. Como será o teu? Mistério...

Bjs

teresamaremar said...

:) Mistério pois. O mundo do reconhecimento palpável é incompatível com o mundo virtual.

Bom fim de semana Luís

Anonymous said...

Um sorriso ático e aberto – o teu, que não o da Mona Lisa – florescia na morna brisa do entardecer. Só os poetas o notaram, e sabem que ele lá se encontra e permanece. Ao longe, na encruzilhada, bem no vértice dos dois caminhos transversais.

Quanto ao autor de “Don Quijote…” – do livro, que não do quadro – sorrio sempre que releio o seu auto-retrato:

“ Éste que veis aquí, de rostro aguileño, de cabello castaño,
frente lisa y desembarazada, de alegres ojos y de nariz corva,
aunque bien proporcionada; las barbas de plata,
que no ha veinte años que fueron de oro, los bigotes grandes,
la boca pequeña, los dientes ni menudos ni crecidos,
porque no tiene sino seis, y ésos mal acondicionados y peor puestos,
porque no tienen correspondencia los unos con los otros;
(…)
(Miguel de Cervantes Saavedra)


Tudo belo, o que aqui trazes.

Cruzeiro do Sul

teresamaremar said...

Entre o riso e o sorriso, quantos outros moinhos!


Bom fim de semana, Cruzeiro do Sul