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Nikias Skapinakis, A Ausência do Teatro
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Se o teatro clássico era o lugar da palavra, e, com o tempo, nele vimos a assistir ao proliferar do silêncio... reveja-se Nikias Skapinakis, o pintor da espera e do silêncio – a ausência do teatro.
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Nas suas telas, os elementos isolados postos em relação, a ausência de efeitos luminosos ligando as formas. Os elementos no lugar certo, no plano do imediato e da simplificação. Tranquilo, seguro de si, nulamente agressivo, o mistério nascendo na tela e a pintura metamorfoseando a realidade... Skapinakis. O au-delà das aparências.
Nas suas telas, os elementos isolados postos em relação, a ausência de efeitos luminosos ligando as formas. Os elementos no lugar certo, no plano do imediato e da simplificação. Tranquilo, seguro de si, nulamente agressivo, o mistério nascendo na tela e a pintura metamorfoseando a realidade... Skapinakis. O au-delà das aparências.
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As telas dizem do espaço mental, melancólico mas lúcido, sendo a solidão o elemento emocional pelo qual a pintura se define. Uma pintura que permite reconstituir a obra no seu contexto social, geográfico e temporal. O nulo efeito teatral, a distanciação.
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Solidão, o quarto, espaço de sonho e viagem. Nikias e o quarto imaginário de Amadeo. Interior minimalista e universo apenas sugerido, onde o pintor mergulha em sonhos de outros.
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Solidão, o quarto, espaço de sonho e viagem. Nikias e o quarto imaginário de Amadeo. Interior minimalista e universo apenas sugerido, onde o pintor mergulha em sonhos de outros.
Nikias Skapinakis, Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.
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Amadeo, o Teatro da Originalidade
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A Europa desertificada dos grandes artistas sob as guerras mundiais. A febre de viver de uma época castrada. Amadeo... dos cafés de Paris à casa de Manhufe e ao Corpus Christi... o homem do mundo tão apaixonado pela sua terra natal...
Persursor da arte moderna, Amadeo... vanguardista na forma e no espaço. Teatro da cor, lugar de diálogo.
A pluralidade da sua pintura em fascinantes jogos de cores, texturas, geometrias, profundidades. A imaginação e a poesia dos números... em cores enérgicas.
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12 comments:
Hoje... Fui à F.C.G. ver a expo doas 50 a.
Gostei mt dum da Júlia Ventura
(entre os outros ...)
Bjs
F.
Fantásticos os brilhos e as cores com que pintas Amadeo!
"(...)a ausência de efeitos luminosos ligando as formas(...)"
Talvez aqui e só aqui poderão surgir as "sombras brancas" :)
Abraço.
belo apontamento de história da arte contemporânea...
À Amadeo.
Fantástico!
dois pintores de que gosto muito.
mas o que me encanta, sobretudo, nos seus posts, é o que lá se escreve. (como eu gostaria!)
quanto às questões apresentadas, respondi lá, assim, esclareço, eventualmente, outras pessoas.
obrigado
olá teresamaremar!
amadeo e nikias dois pintores de épocas e tempos diferentes que estão tão bem recordados aqui:)
beijinhos
paula e rui lima
Já dei uma vista de olhos, muito superficial, aos teus blogues.
Mas tenho que voltar com mais calma, pois já vi que há conteúdo...
Beijinhos
PS: obrigado pela tua visita, volta sempre.
É...gostam de se ouvir a si mesmas! Como acertaste. Mas há o "ver": e aqui "vejo", passa a palavra e fica a ideia da arte luminosa que mostras. Abraço
vim só espreitar.
adeus.
e ouvir...
Cara Teresamaremar,
Releio e revejo, como essências nocturnas aspergidas à hora crepuscular, as palavras e as tintas sábias e reouço o delicioso nocturno de Chopin.
Que bom gosto!
Abraço.
Em primeiro lugar, deixe-me endereçar as felicitações pela qualidade superior dos posts que publica.
De momento não disponho de tempo, mas ainda hoje irei visitar extensamente este seu magnifico blogue.
Carlos
Olá a todos
agradeço os vossos comentários, aos quais deveria já ter respondido pontualmente. Peço desculpa mas estou meio em férias :)
Abraço
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